quinta-feira, 10 de maio de 2012

floristas!

visitamos novamente As Floristas, a fim de conhecer mais profundamente o grupo e suas expectativas. a entrevista se deu na forma de conversa, com participação mais ativa das associadas Beth e Helena.

elas começaram as atividades em 2006, sendo um grupo de bordadeiras com produção prioritariamente de colchas e panos de prato. em 2007, por meio do CDT, se regularizaram e passaram a atuar como associação. infelizmente, no ano seguinte, a então presidente fugiu com grande parte do material e produção da associação... conseguiram se reerguer com a ajuda de projetos do CDT e do Sebrae.

durante um certo período, As Floristas receberam auxílio de designers do Sebrae. cada um, ao longo de uma semana, fazia uma visita e projetava coleções para que elas executassem (costura e bordado). as peças produzidas eram levadas e obtinham grande sucesso em grandes feiras em São Paulo, como a Paralela Gift, além de participar de eventos em Minas Gerais e na Bahia. elas veem com um certo pessimismo o panorama atual do artesanato no mercado do Distrito Federal, afirmando que as vendas são muito insatisfatórias.

a partir dos panos de prato (as colchas não obtinham sucesso), passaram a produzir peças de vestuário e almofadas.

já fizeram diversos cursos de capacitação. participaram de um projeto nacional de curso itinerante, financiado pelo governo. o curso não deu certo e, por falta de planejamento, atualmente possuem sete máquinas de costura sem utilidade na casa de uma das associadas ao grupo, enquanto os responsáveis não buscam e levam para outro lugar.

atualmente e há pouco tempo, As Floristas vendem na Feira da Torre, no box de economia solidária do CDT. elas entendem a situação como uma oportunidade crescimento, já que agora terão um ponto fixo de vendas. apesar de o ponto ter uma localização desfavorável dentro da feira, elas têm em mente que, a médio prazo, principalmente na Copa de 2014, a feira será um ponto de muita atração turística e não haverá tanta distinção entre os pontos.

segundo elas, as suas maiores consumidoras são mulheres a partir de quarenta anos e magras. o grupo pretende atingir as jovens e associam esse público a objetos pequenos e roupas leves e soltas.
buscam também explorar a identidade local e atrair mais turistas tratando de características do cerrado e arquitetura (abrangência não só do Plano Piloto, mas também das Cidades Satélites e entorno) nos motivos de bordado.

sobre expectativas para o projeto conosco, citaram a necessidade de retorno financeiro para que a associação possa se manter e trazer vantagens para as associadas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário